Governo quer agilidade no repasse do Plano Agrícola

05/06/2013 21:09

Recursos devem estar disponíveis já a partir de 1º de julho

por Agência Brasil
Elza Fiúza/ABr
Plano Agrícola 2013/2014 é audacioso, diz ministro (Foto: Elza Fiúza/ABr)

O volume de recursos destinado aos grandes produtores rurais para financiar a próxima safra, por meio do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014, é audacioso e representa um importante impulso ao desenvolvimento dosetor agropecuário do país, na avaliação do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade. Segundo ele, a preocupação do governo agora é garantir que o dinheiro chegue "o mais rápido possível" e de forma facilitada às mãos dos produtores. 

"O recurso [disponibilizado] é formidável e a nossa grande preocupação é o acesso do produtor [a ele]. Estamos conversando com os bancos, especialmente o Banco do Brasil, que é o nosso principal parceiro, buscando mudar recursos desse banco para o Banco Central e vice-versa, para ver onde cada um tem mais facilidade de operacionalizar os recursos. Acredito que a partir de 1º de julho nós estaremos preparados para aqueles [produtores] que procurarem, seja por meio do Banco do Brasil ou do Banco Central, e esses recursos já estarão disponíveis", disse. 

Lançado nesta terça-feira (4/6) pela presidente Dilma e pelo ministro Antônio Andrade, o PAP 2013/2014 prevê a liberação de R$ 136 bilhões aos grandes produtores rurais, sendo R$ 97,6 bilhões para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 38,4 bilhões para os programas de investimento. Em relação ao crédito disponibilizado na temporada anterior – que termina no dia 30 de junho deste ano, a alta é cerca de 18% (R$ 115,2 bilhões). A taxa de juros anual média será 5,5%, podendo chegar a 3,5% em programas de aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem. 

O ministro da Agricultura lembrou que o governo também está empenhado em aprimorar o direcionamento dos recursos do seguro rural, cujo subsídio foi ampliado em 75%, atendendo a uma das principais reivindicações do setor agropecuário. Considerado importante instrumento para evitar a quebra de produtores diante de prejuízos decorrentes de alterações climáticas, como estiagem e geadas, o montante passou de R$ 400 milhões para R$ 700 milhões.

 

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