John Deere cria grupo para incentivar uso do ILPF

14/03/2013 17:30

 

Rede de Fomento em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta quer reunir empresas para ampliar o uso da técnica em todo o país, segundo Herrmann

por Viviane Taguchi, de Caldas Novas (GO)
Divulgação/John Deere
Paulo Herrmann, da John Deere no Brasil, quer mudar paradigmas na agricultura brasileira (Foto: Divulgação/John Deere) 

John Deere está em busca de parceiros. Desta vez, não para grandes negócios ou vendas, mas para um grupo criado no ano passado, cujo principal objetivo é incentivar e ampliar a utilização do sistema de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF). De acordo com Paulo Herrmann, presidente da John Deere no Brasil, empresas como aEmbrapa, Syngenta e a Cocamar já são parceiras do projeto. “Nosso objetivo é que mais empresas se engajem nesta questão para que possamos realmente mudar paradigmas na agricultura brasileira”, diz.

Herrmann participa nesta quinta-feira (14/3) do Dia de Campo John Deere ILPF na Fazenda Santa Brígida, em Ipameri (GO). A fazenda é considerada o modelo brasileiro mais eficiente na aplicação da técnica, é comandada por uma mulher, a dentista Marize Costa.

De acordo com Herrmann, a rede de fomento tem o objetivo de organizar, melhorar e otimizar as estruturas da agropecuária nacional. “É preciso pensar diferente, em uma novaagricultura tropical que só nós, brasileiros, temos condições de fazer”, conta. “Eu a chamo de agricultura Sem Parar”.

Sem parar, segundo ele, é usar o sistema de ILPF e projetos de irrigação na propriedade para que a produção, literalmente, não pare durante os 365 dias do ano. “Você terá soja, terá milho, feijão, sorgo e boi em períodos que ninguém terá”, explica. “Eu acredito que o agricultor será o grande criador de boi nos próximos anos. Ele terá o alimento para este boi, o subproduto da lavoura”.

A participação empresarial na rede de fomento requer das empresas participantes um aporte anual de R$ 500 mil. Estes recursos, conforme Herrmann, serão destinados à continuidade dos projetos da Embrapa e na divulgação da técnica Brasil afora. “A rede tem a meta de acelerar o processo, de tirar a pesquisa de dentro da Embrapa e levar para o campo, diretamente ao produtor”.

 

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