Página inicial > Syngenta pede à UE que suspenda plano de restringir uso de defensivo
Syngenta pede à UE que suspenda plano de restringir uso de defensivo
18/02/2013 17:38
Companhia alega que o produto não é uma ameaça a abelhas, como alega a Agência Europeia de Segurança Alimentar
por Estadão Conteúdo
Agência Europeia de Segurança Alimentar diz que defensivo causa morte de abelhas; Syngenta nega (Foto: Shutterstock)
A companhia suíça de agroquímicos Syngenta pediu nesta sexta-feira (15/2) a Bruxelas que suspenda os planos de restringir o uso de defensivos neonicotinóides, alegando que a acusação de que eles provocam a morte de abelhas é equivocada.
A Syngenta disse que o relatório da Agência Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) sobre o risco à saúde de abelhas causado pelos pesticidas é "fundamentalmente falho". O documento da EFSA é a base para o plano daComissão Europeia de controlar o uso dos pesticidas nos 27 países da União Europeia. "A Comissão Europeia está usando esse relatório falho da EFSA para justificar propostas de restrição a essa tecnologia", afirmou o diretor de operações da Syngenta, John Atkin, em comunicado.
De acordo com a empresa, uma nova revisão mostrou que a EFSA baseou sua avaliação em "irrealistas e excessivas" taxas de plantio de sementes, entre duas e quatro vezes maiores do que seria utilizado na agricultura moderna.
A Syngenta complementou que, se fossem usadas taxas normais no estudo, o resultado seria outro, e o EFSA teria concluído que os riscos às abelhas são extremamente baixos e que, na verdade, o neonicotinóide não traz danos à saúde delas.